novembro 21, 2024
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21/11/2024

Polícia Civil e Gaeco prendem suspeitos de assassinato de jornalistas e vereador

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Dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na última quinta-feira (24/08), sendo apontados como responsáveis pelas mortes dos jornalistas Romário Barros e Robson Giorno, do vereador Ismael Breve e de seu filho Thiago Breve. A ação tinha como objetivo cumprir três mandados de prisão. Rodrigo José Barbosa da Silva, conhecido como Rodrigo Negão, foi preso sob suspeita de envolvimento nos três assassinatos, enquanto Vanessa da Matta Andrade, conhecida como Vanessa Alicate, foi presa por suspeita de participação na morte de Ismael Breve e Thiago Marins. Há um mandado de prisão também contra Davi Esteves, subtenente reformado apontado como envolvido nos dois últimos assassinatos.

As vítimas: Romário Barros, Ismael Breve e Thiago Marins — Foto: Reprodução

O caso ocorreu em 2019 e abalou a cidade de Maricá, com quatro assassinatos. Em maio, Robson Giorno foi morto em frente à sua casa. Pouco menos de um mês depois, Romário Barros foi assassinado enquanto voltava de uma caminhada. Em agosto, Ismael Breve e seu filho Thiago Marins foram mortos por homens encapuzados dentro de casa.

Segundo as investigações, Rodrigo José Barbosa da Silva é acusado de ser o executor nos casos de homicídio de Romário Barros, Ismael Breve e Thiago Marins, ocorridos em 2019. Davi Esteves e Vanessa da Matta Andrade também foram acusados de serem cúmplices em dois dos homicídios.

O assassinato de Romário Barros foi motivado pelo seu trabalho como jornalista investigativo em Maricá. O crime foi planejado de forma a dificultar a defesa da vítima, com Rodrigo e Davi aguardando secretamente o retorno de Romário de sua caminhada para atacá-lo. O assassinato de Sidnei da Silva foi motivado por uma briga ocorrida dias antes entre a vítima e a ex-cunhada de Rodrigo, esposa do acusado. Já a morte de Thiago Marins foi instigada por uma disputa familiar e financeira entre ele e Vanessa da Matta Andrade, que agora é apontada como mandante do crime. O assassinato de Ismael Breve foi uma forma de eliminar testemunhas imediatas, já que ele presenciou a morte de seu filho Thiago.

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