outubro 22, 2024
22/10/2024

Primeiro-ministro de Portugal renuncia ao cargo

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Primeiro-ministro de Portugal renuncia ao cargo

António Costa anunciou sua demissão após ser alvo de uma investigação sobre a exploração irregular de energia verde.

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, renunciou ao cargo nesta terça-feira, 7 de novembro de 2023. A decisão veio à tona após o Ministério Público iniciar uma investigação relacionada a projetos irregulares envolvendo lítio e hidrogênio verde. O ex-premiê afirmou que foi surpreendido pela notícia da investigação e que estava plenamente comprometido em cumprir seu mandato até o final desta legislatura. Ele também expressou sua total disposição para colaborar com a Justiça.

Após a aceitação da demissão de Costa, a Presidência da República de Portugal convocou os partidos políticos representados na Assembleia da República para uma reunião na quarta-feira, 8 de novembro, e o Conselho de Estado na quinta-feira, 9 de novembro. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa falará ao país imediatamente após a reunião do Conselho de Estado.

De acordo com a CNN Portugal, pelo menos cinco pessoas foram detidas, incluindo o empresário Diogo Lacerda Machado, que se apresenta como amigo pessoal de António Costa. O chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, e o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, também foram detidos.

Além do gabinete do ex-primeiro-ministro, foram cumpridos 20 mandados de busca em vários locais, incluindo o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o Ministério das Infraestruturas, a Secretaria de Estado da Energia e Clima, a Câmara Municipal de Sines e a sede/espaços de outras entidades públicas e privadas.

A Procuradoria Geral da República portuguesa informou que as investigações se concentram nas irregularidades relacionadas às concessões de exploração de lítio nas minas dos municípios de Montalegre e Boticas. Além disso, um projeto de produção de energia a partir de hidrogênio em Sines e um projeto de construção de um datacenter, também em Sines, pela empresa Start Campus, estão sob investigação.

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