Na tranquila Jurujuba, Niterói, o segurança Felipe Mariposa Junes, de 38 anos, foi brutalmente assassinado com tiros no peito e teve sua casa incendiada na última terça-feira (05). Amigos e moradores especulam que o crime possa ter motivação passional, mas a polícia ainda não confirmou essa versão, mantendo o caso sob investigação.
Felipe, muito estimado pelos habitantes locais, deixou a comunidade consternada. Nos recantos do bairro, lamentos sobre o ocorrido são comuns, acompanhados de relatos surpreendentes sobre o desenrolar dos eventos. Um pescador local compartilhou: “Ele estava dentro de casa, né? Aí parece que invadiram e deram tiros nele. Depois, colocaram fogo na casa, ou no corpo direto, e largaram ele lá. A sorte foi que os vizinhos chamaram os bombeiros, porque se não, nem o corpo ninguém achava mais. Muito triste. Um rapaz bom. Todo mundo aqui o conhecia.”
Felipe, pai de um filho, foi sepultado na terça-feira, ao entardecer, no Cemitério de São Francisco. O velório revelou a extensão do afeto que o segurança desfrutava, com a presença maciça da comunidade. Nas redes sociais, amigos e familiares compartilharam suas lembranças e pesar pela perda.
A Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo iniciou as investigações após ser acionada por volta de 1h da madrugada. Na residência de Felipe, localizada na Travessa José Maurício, a perícia identificou um corpo carbonizado e apresentando marcas de tiros no tórax. Embora os bombeiros tivessem controlado o incêndio, a destruição ainda era evidente.
A polícia, que não descartou nenhuma linha de investigação, ainda não se pronunciou sobre o andamento do caso. A possível motivação passional permanece não confirmada, deixando a comunidade em busca de respostas e as autoridades continuam sua diligência para esclarecer os eventos trágicos que resultaram na morte de Felipe Mariposa Junes.