A Prefeitura de São Gonçalo deu início, nesta segunda-feira (11), às interdições no trânsito na Covanca para dar andamento às obras de drenagem do trecho 1 do projeto Mobilidade Urbana Verde Integrada (Muvi). As intervenções visam auxiliar a construção de um novo corredor viário, com pistas de BRS e ciclovia.
O Muvi, que abrange um trecho de 18 quilômetros, ligando Neves a Guaxindiba e passando por 13 bairros e 32 estações, promete não apenas melhorar a mobilidade, mas também receberá intervenções urbanísticas significativas.
Os bloqueios foram implementados em pontos estratégicos, como na esquina da Rua Maurício de Abreu com a Rua Silva Jardim, na Rua Cônego Goulart com a Rua Dr. Alberto Torres, na Rua Marechal Floriano Peixoto (esquinas com Rua Oliveira Botelho e Rua Maurício de Abreu). A proibição de estacionamento ao longo dessas vias está em vigor, sujeita à remoção, enquanto o desvio do tráfego é orientado pelas ruas Silva Jardim, Nova de Azevedo e Marechal Floriano Peixoto.
Moradores expressam otimismo em relação ao projeto. Charles Ogda, aposentado, acredita que o Muvi pode trazer melhorias na drenagem da região e aliviar o trânsito. O corretor de imóveis Ney Silva, animado com o projeto, destaca a importância da iniciativa para transformar o trânsito de São Gonçalo.
Mais do que um corredor viário, o Muvi foi concebido para modernizar o transporte público coletivo e incentivar o uso de bicicletas, com a construção de uma ciclovia ao longo do corredor expresso.
As intervenções são coordenadas pelo Governo do Estado do Rio, por meio da Secretaria das Cidades, enquanto a Secretaria de Gestão Integrada e Projetos Especiais da Prefeitura de São Gonçalo é responsável pela aprovação e captação de recursos. O investimento total do projeto é superior a R$ 280 milhões.
Com os trechos 1, 2 e 3 em obras, o Muvi promete revitalizar a cidade, especialmente ao longo da antiga linha férrea, facilitando a locomoção de ponta a ponta em São Gonçalo.