O desembargador Ricardo Couto de Castro, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, determinou que os professores da rede municipal de São Gonçalo encerrassem a paralisação e retornassem imediatamente ao trabalho. A Justiça, atendendo a um pedido de tutela de urgência da Procuradoria Geral do município, impôs multas ao Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação e aos diretores, além do desconto nos salários dos educadores pelos dias parados.
A greve foi considerada ilegal por ter sido iniciada sem negociações coletivas e sem aviso prévio à Secretaria de Educação. O desembargador ressaltou os danos causados à cidade e aos alunos, incluindo a redução da carga horária e a violação do direito à educação. Uma audiência de conciliação foi marcada para buscar uma solução.
O prefeito Capitão Nelson pediu o retorno dos professores às aulas após a decisão judicial. Ele reafirmou seu compromisso em buscar recursos para atender às demandas dos educadores com base no orçamento municipal.
Nelson destacou avanços na educação, como a abertura de creches, contratação de profissionais e melhoria na merenda escolar. Ele enfatizou a importância dos professores na formação das crianças em sala de aula.


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