O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro marcou para o dia 15 de maio, às 16h30, a continuidade da audiência de instrução e julgamento no processo contra Cíntia Mariano Dias Cabral, acusada de envenenar os seus enteados Fernanda Cabral, de 22 anos, e seu irmão Bruno, de 16 anos, em 2022, com o chumbinho, uma substância proibida pela Vigilância Sanitária usada para matar ratos. Em 28 de março do ano passado, Fernanda morreu após ficar 13 dias internada. Já Bruno, dois meses depois, conseguiu sobreviver à tentativa de homicídio feita pela madrasta na casa dela, após o jovem almoçar um prato de feijão servido por ela. O rapaz foi encaminhado para o hospital no dia 15 de maio, com vários sintomas, como tontura e tremor. Cíntia Mariano viveu com os jovens há cerca de seis anos, e tem a sua prisão preventiva decretada desde maio de 2021, quando foi indiciada pela polícia de homicídio e tentativa de homicídio contra os enteados.

Na audiência desta quarta-feira (19), duas testemunhas foram ouvidas: o médico Leonardo Dias Ribeiro, diretor do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, que confiou plenamente no trabalho da perita legista Gabriela Graça declarando que a causa da morte de Fernanda foi envenenamento, e a médica Marina Lima Silva de Carvalho, que prestou os primeiros atendimentos à vítima no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Na audiência marcada para o dia 15 de maio, serão ouvidas três novas testemunhas e, em seguida, acontecerá o interrogatório da madrasta.

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