Familiares do fisiculturista Raphael Casanova, que faleceu devido a uma rara complicação da catapora no Chile, conseguiu nesta terça-feira (16/05) realizar os trâmites necessários para a liberação do corpo do atleta. Graças a uma campanha nas redes sociais que arrecadou mais de R$1.800, a mãe Célia e a irmã Juliana Casanova puderam custear o transporte do corpo e evitar que o jovem fosse enterrado como indigente no país vizinho.

Segundo Juliana, a família estava empenhada em resolver todas as burocracias para que Raphael pudesse ser enterrado em solo brasileiro. “Agora podemos ficar mais tranquilos porque antes não conseguíamos descansar ou até mesmo sofrer o luto”, disse ela ao DIA. Raphael deverá ser sepultado no Cemitério Municipal de São Gonçalo, mas a data e horário ainda não foram marcados.

O atleta morava no Chile há seis anos, onde trabalhava como soldador e competia como fisiculturista nas horas vagas. Em dezembro do ano passado, ele foi diagnosticado com um tipo raro de catapora e precisou interromper o tratamento após alguns meses. Os sintomas voltaram e se agravaram, levando-o à internação em um hospital local, onde faleceu no último dia 9/05.

A história emocionou muitas pessoas, que se uniram em uma campanha solidária para ajudar a família a trazer o corpo de volta para casa. A comoção causada pelo caso mostra a importância de se manter uma rede de apoio em momentos difíceis como este.

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