novembro 21, 2024
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21/11/2024

A Polícia Federal (PF) desencadeou uma operação na última sexta-feira, 20 de outubro, com o objetivo de combater a corrupção dentro da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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Na sexta-feira, a Polícia Federal (PF) lançou uma operação visando desmantelar a corrupção na Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal (PF) desencadeou uma operação na última sexta-feira, 20 de outubro, com o objetivo de combater a corrupção dentro da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Nessa ação, três agentes e um delegado foram os principais alvos das investigações, acusados de desviar parte de uma apreensão de cocaína ocorrida em dezembro de 2020, enquanto serviam na 25ª Delegacia de Polícia (DP) no bairro Engenho de Dentro.

O delegado Renato dos Santos Mariano, que já ocupou a posição de titular na 25ª DP, está entre os suspeitos identificados. Em decorrência dessas acusações, a 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro determinou o afastamento dos quatro investigados de suas funções e a imposição de tornozeleiras eletrônicas.

A Polícia Civil emitiu uma nota informando que procedimentos internos disciplinares foram abertos para apurar as alegações. Vale destacar que, na quinta-feira anterior, outros quatro policiais foram presos em uma ação da PF, acusados de receber propina em troca da liberação de um caminhão que transportava maconha. Na ocasião, esses policiais estavam atuando na Delegacia de Repressão a Furtos de Cargas (DRFC).

Na sexta-feira, cerca de 50 agentes federais participaram da “Operação Déjà Vu”, que resultou na execução de oito mandados de busca e apreensão na capital do Rio de Janeiro e em Araruama, na Região dos Lagos. Entre os endereços alvo da operação estão a 33ª DP (Realengo), onde os quatro investigados estavam atualmente lotados, e uma mansão em Vargem Grande, na Zona Oeste da cidade. Bens avaliados em R$ 5 milhões pertencentes aos suspeitos foram apreendidos, e em uma das residências, as autoridades encontraram cerca de R$ 70 mil em dinheiro, tanto em reais quanto em dólares.

Essa operação é um desdobramento da “Operação Turfe,” que a PF iniciou em fevereiro do ano passado para combater o tráfico internacional de drogas. Em dezembro de 2020, a PF estava monitorando uma carga de 500 kg de cocaína que seria exportada em contêineres a partir do Porto do Rio. Durante a operação, uma equipe da Polícia Civil abordou o caminhão que transportava a droga na saída do Complexo da Maré e efetuou a prisão em flagrante do motorista.

Segundo a PF, os policiais civis relataram que retiveram sete malas contendo aproximadamente 220 kg de cocaína, mas outras dez malas, contendo 280 kg do entorpecente, teriam sido desviadas. A operação foi intitulada “Déjà Vu,” fazendo referência à sensação de já ter vivido uma situação semelhante no passado.

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