As praias do Rio de Janeiro, famosas por sua deslumbrante paisagem de mar e montanha, têm registrado um aumento alarmante nos incidentes de afogamento. Mesmo com avisos constantes e apitos de alerta dos bombeiros, alguns banhistas ignoram os sinais de perigo. Em um período de apenas 20 minutos, os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros evitaram cinco afogamentos no Arpoador, na Zona Sul do Rio.
Este ano, mais de 20 mil pessoas foram salvas de afogamentos, representando um aumento de 43% em comparação ao ano anterior. As correntes de retorno, conhecidas como valas, são um dos principais perigos, puxando a água de volta para o oceano e apresentando risco mesmo em dias com ondas menores.
Apesar dos apelos e esforços dos bombeiros, alguns banhistas se expõem ao perigo. Recentemente, uma dupla de adolescentes foi arrastada por uma corrente de retorno no Arpoador, onde bandeiras vermelhas indicavam alto risco. No último domingo, durante uma ressaca com ondas de até 3,5 metros, três pessoas se afogaram em Ipanema, resultando na morte de um jovem de 16 anos.
Os bombeiros alertam os banhistas sobre a importância de reconhecer as correntes de retorno e respeitar as sinalizações. Observar as bandeiras é crucial: se forem vermelhas, a recomendação é não entrar no mar. A conscientização e a colaboração dos banhistas são essenciais para evitar tragédias nas praias do Rio de Janeiro.