Enquanto as nuvens despejavam sua carga sobre São Gonçalo, as equipes da Subsecretaria de Defesa Civil e da Secretaria de Conservação lançaram-se às ruas para enfrentar os desafios imediatos e assegurar a segurança dos moradores.
O Boa Vista, banhado por uma chuva de 110 milímetros, emergiu como epicentro das preocupações. Mas não foi o único. Boaçu, Trindade, Engenho Pequeno e Mutuá também enfrentaram sua parcela de adversidades.
A Defesa Civil, liderada pelo incansável Major Felipe Assunção, trabalhou sem descanso para atender às 11 ocorrências reportadas até o sábado à tarde. Quedas de muros, árvores e até mesmo desabamentos de imóveis exigiram respostas rápidas e eficientes.
A voz dos afetados ressoa com o relato de Mauro Adriano, cuja casa foi alvo do colapso do muro. Sua pronta ação e a resposta ágil da Defesa Civil atestam a importância da preparação e da prontidão em tempos de crise.
Enquanto isso, as equipes de Conservação, sob a supervisão vigilante de Edson Leal, empreenderam uma batalha paralela. Porto Velho, Neves, Colubandê e Santa Catarina tornaram-se palcos de uma luta contra os detritos e a desordem deixados pela fúria das águas.
Mas a batalha está longe do fim. O monitoramento constante e a colaboração ativa da comunidade são fundamentais para enfrentar as ameaças iminentes. Enquanto São Gonçalo se recompõe das chuvas, a determinação e a solidariedade de seus habitantes permanecem como sua maior fortaleza.