novembro 21, 2024
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21/11/2024

Condenado pela morte de Patrícia Acioli, ex-PM é autorizado a estudar na UFF

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Condenado pela morte de Patrícia Acioli, ex-PM é autorizado a estudar na UFF

Cláudio Luiz Silva de Oliveira, ex-tenente coronel da Polícia Militar condenado a 34 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, recebeu permissão da Justiça do Rio de Janeiro para frequentar aulas no curso de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF). O pedido de saída para fins educacionais foi solicitado pela defesa de Cláudio e aceito pelo juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

De acordo com o magistrado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia considerado o comportamento carcerário de Cláudio satisfatório. Além disso, foi confirmado que ele está matriculado no curso da UFF, que começou neste semestre.

O ex-PM conseguiu uma vaga na universidade e cursará disciplinas como “Antropologia I”, “Saber e Diversidade Cultural”, “Sociologia I”, “Introdução à Metodologia das Ciências Sociais” e “Política I”. A autorização inclui a saída de Cláudio do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, duas horas antes do início das aulas, com retorno em até duas horas após o término.

Cláudio Luiz Silva de Oliveira já cumpriu 37% de sua pena, restando 21 anos de detenção. Atualmente, ele está em regime semiaberto, embora a Justiça do Rio tenha negado solicitações anteriores para deixar a prisão temporariamente para trabalhar ou passar tempo com a família. O juiz Duque Estrada justificou sua decisão com base na gravidade dos crimes pelos quais Cláudio foi condenado.

O ex-PM foi condenado por homicídio qualificado e associação criminosa, sendo apontado como o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli em 2011, quando ele era o comandante do 7º BPM (São Gonçalo). Em maio deste ano, ele foi demitido da corporação, e seus recursos para reverter a decisão do governador Cláudio Castro foram negados pela Justiça em junho.

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