outubro 22, 2024
22/10/2024

Exército de Israel emite ordem de evacuação para Gaza: Recusa do Hamas em cumprir

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Israel Determina Evacuação de Gaza; Hamas Desafia Ordem

Em uma reviravolta dramática, o exército israelense lançou uma ordem de evacuação na Faixa de Gaza nesta sexta-feira, 13, forçando mais de um milhão de residentes do norte da região a deslocarem-se para o sul. Essa medida veio em resposta aos devastadores bombardeios sofridos desde o último sábado, 7. Panfletos em árabe foram lançados de aviões sobre a região, comunicando a necessidade de evacuação imediata. No entanto, o prazo inicial de 24 horas foi posteriormente estendido, reconhecendo as dificuldades logísticas da operação.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instou o cancelamento da medida de evacuação, alertando para as “consequências devastadoras” que o deslocamento forçado acarretaria. O exército de Israel justifica a ordem como uma ação de segurança destinada a proteger os civis, convocando-os a abandonar suas casas na Cidade de Gaza e se dirigir ao sul, na área próxima a Wadi Gaza.

Entretanto, o grupo palestino Hamas imediatamente recusou a ordem, declarando que o povo palestino não se curvará às ameaças dos líderes israelenses e rejeitando os apelos para que deixem suas casas e busquem refúgio ao sul ou no Egito.

Informada momentos antes da ordem israelense de evacuação, a ONU fez um apelo urgente pela revogação da medida, argumentando que a retirada forçada é “impossível sem causar consequências devastadoras”. O Ministério palestino da Saúde também destacou a impossibilidade de remover pacientes vulneráveis dos hospitais no norte de Gaza.

Desde o início das hostilidades, mais de 1.200 pessoas perderam a vida em Israel, a maioria delas civis. Entre as vítimas, encontram-se pelo menos 258 soldados israelenses. Na Faixa de Gaza, os intensos bombardeios israelenses resultaram em pelo menos 1.537 mortes, incluindo muitos civis. O grupo islâmico Hamas mantém cerca de 150 reféns na Faixa, e 13 deles, incluindo estrangeiros, perderam a vida em decorrência dos ataques israelenses.

A situação na região permanece tensa, com crescentes desafios humanitários à medida que o conflito persiste. A ordem de evacuação suscita preocupações quanto à segurança e ao bem-estar da população civil, enquanto as negociações de paz e os esforços por um cessar-fogo continuam sendo um desafio constante para a comunidade internacional.

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