Em 2023, o Rio de Janeiro foi identificado como o estado com maior incidência de furtos de energia no Brasil. Este dado alarmante foi revelado por uma pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), divulgada pelo portal de notícias g1.
O volume de energia furtada no último ano foi o maior desde 2008, suficiente para abastecer 13 estados e o Distrito Federal. Essa prática ilegal afeta diretamente tanto as distribuidoras quanto os consumidores que pagam suas contas em dia.
Dados Estatísticos, Rio de Janeiro lidera o ranking
O Rio de Janeiro lidera o ranking com 11,27 milhões de MWH furtados, seguido por São Paulo com 6,98 milhões de MWH e Amazonas com 4,47 milhões de MWH. Esses números representam um grande desafio para as autoridades e empresas de distribuição de energia.
- 1º – Rio de Janeiro: 11,27 milhões de MWH
- 2º – São Paulo: 6,98 milhões de MWH
- 3º – Amazonas: 4,47 milhões de MWH
No Rio de Janeiro, o volume furtado equivale a cerca de 11% da energia gerada pela usina de Itaipu, a maior do Brasil. Este fato ilustra a magnitude do problema enfrentado pelo estado.
A Light, distribuidora de energia do RJ, recuperou 50 GWH de energia nos primeiros meses de 2023, suficiente para abastecer mais de 21 mil residências durante um ano. Contudo, a cada 100 clientes regulares, existem 34 que furtam energia.
Medidas de Combate ao Furto
Para enfrentar este problema, a Light tem adotado diversas estratégias, como o investimento em tecnologias de monitoramento e a realização de campanhas de conscientização sobre os riscos e consequências do furto de energia.
Além disso, a empresa intensificou ações de fiscalização e estabeleceu parcerias com autoridades para combater efetivamente essa prática ilegal.
- Investimento em tecnologias de monitoramento
- Campanhas de conscientização
- Ações de fiscalização
- Parcerias com autoridades
O combate ao furto de energia no Rio de Janeiro é uma tarefa urgente e necessária. Os dados da pesquisa da Abradee destacam a importância de medidas efetivas para reduzir os índices dessa prática ilegal e garantir um fornecimento mais justo e eficiente para todos.
Com a colaboração de todos os setores da sociedade e a implementação de estratégias eficazes, é possível enfrentar este desafio e promover um ambiente mais seguro e sustentável para o setor elétrico.