abril 29, 2025
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29/04/2025

Governo fecha acordo para concluir Estação Gávea do metrô

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Governo fecha acordo para concluir Estação Gávea do metrô

O governo do estado firmou um acordo visando a conclusão das obras da Estação Gávea do metrô, que estão paralisadas desde 2015. Conforme a proposta, ainda sujeita à aprovação dos órgãos de controle do RJ, o Metrô Rio, responsável pela operação das três linhas na cidade, assumiria os R$ 600 milhões necessários para finalizar a estação. Em contrapartida, a concessionária ganharia uma prorrogação de 10 anos na concessão.

A empresa Rio-Barra, que construiu a Linha 4 até a Barra da Tijuca, seria encarregada da execução da obra na Gávea. Nesta quinta-feira (23), governo, Metrô Rio e Rio-Barra assinaram um protocolo de intenções para o serviço. No entanto, os termos precisam ser aprovados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) para a formalização do contrato.

A expectativa é que a obra tenha uma duração de 30 meses. Caso o acordo obtenha aprovação dos órgãos de controle nas próximas semanas, os trabalhos serão retomados ainda este ano, com previsão de conclusão em meados de 2026.

*Impasse de 8 anos:*
A construção da extensão da linha de trilhos, conectando Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste, teve início em 2010, 12 anos após a assinatura do contrato de concessão pelo governo. Embora a linha 4 tenha começado a operar em 2016, para as Olimpíadas do Rio, a extensão até a Gávea foi adiada, e desde 2015 a obra na Gávea permanece parada, cercada por suspeitas de superfaturamento e sobrepreço.

Um estudo indicou risco de afundamento, com potencial dano significativo à região. O canteiro da Estação Gávea está próximo à PUC e alguns edifícios. Durante as obras, dois grandes buracos foram escavados, cada um com aproximadamente 50 metros de profundidade.

Para garantir a segurança, as paredes dos buracos receberam uma camada de proteção, chamada de concreto primário, e tirantes foram instalados para fortalecer a estrutura. Em janeiro de 2018, diante da ausência de previsão para retomar a obra, os engenheiros decidiram encher os buracos com água para aumentar a segurança, pressionando as paredes e evitando desmoronamentos. Em dezembro de 2021, o RJ1 revelou que 740 peças destinadas à extensão da linha, avaliadas em cerca de R$ 50 milhões, estavam abandonadas em um depósito na Avenida Francisco Bicalho, no Centro do Rio.

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