Há um ano, a Guarda Municipal de Maricá criou o Grupamento Maria da Penha com o objetivo de prevenir a violência contra mulheres no município. Desde então, 388 atendimentos e ocorrências de diferentes formas de violência foram registrados, incluindo física, patrimonial, sexual, moral e psicológica.
A atuação do grupamento se baseia na aplicação da Lei Maria da Penha, que considera essas formas de abuso como crimes. Os agentes trabalham em conjunto com a Casa da Mulher Heloneida Studart, visando a proteção das vítimas e a prevenção de novos casos.
Atualmente, o grupamento conta com 18 agentes e duas viaturas, disponíveis 24 horas por dia para atender às demandas. Dos atendimentos realizados, 101 casos foram relacionados à violência doméstica, 82 foram apoios ao Centro Especializado de Atendimento à Mulher, 39 foram visitas assistenciais para acompanhamento de mulheres, 20 foram cumprimentos de medidas protetivas, 14 foram acompanhamentos após registro de ocorrência, oito foram lesões corporais e cinco foram estupros. Além disso, o grupamento também realizou averiguações de denúncias e crimes de stalking.
Do total de ocorrências, cerca de 52 foram encaminhadas à delegacia, representando 13,40% do total. O trabalho do Grupamento Maria da Penha é essencial para a proteção e o atendimento de mulheres vítimas de violência em Maricá.
As vítimas recebem apoio psicológico, jurídico e assistência social para que possam se sentir acolhidas e seguras. Dependendo do tipo de violência sofrida, os agentes do Grupamento acompanham a vítima até a delegacia. Em casos de violência física ou sexual, os agentes acompanham a vítima até a unidade de saúde para o atendimento necessário.
Para o atendimento das vítimas de violência em Maricá, há diferentes opções disponíveis. A Casa da Mulher é um dos locais onde as vítimas podem ser atendidas e também é possível entrar em contato por meio dos telefones 96809-1516 (Disk Seop) e 153 (Guarda Municipal).
O Grupamento Maria da Penha de Maricá é um exemplo de ação efetiva na prevenção e combate à violência contra mulheres. É importante continuar apoiando e fortalecendo iniciativas como esta para que todas as mulheres tenham o direito de viver sem medo.