Manifestantes se reuniram no Jardim de Alah, em Ipanema, no último sábado (22/02), protestando contra o corte de 130 árvores, algumas exóticas, distribuídas ao longo do parque. A Associação de Moradores do Jardim de Alah, contrária ao projeto de “revitalização” aprovado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, organizou a manifestação. Outros frequentadores também desaprovam a destinação do local, comparando-o ao Central Park, em Nova York, ou ao Jardim de Luxemburgo, em Paris.
Os manifestantes criticaram o projeto, que inclui estabelecimentos comerciais e restaurantes. Eles alegaram que as árvores, além de contribuírem para a beleza do parque, são essenciais para o desafogo térmico carioca. Apesar do Jardim de Alah estar em péssimo estado de conservação há anos, pais e filhos costumam frequentar o local, que funciona como passagem entre a praia e a Lagoa Rodrigo de Freitas.
O arquiteto Miguel Pinto Guimarães, responsável pelo projeto, afirmou que os protestos são legítimos, mas não alcançam os benefícios que a sociedade poderia ter. Já o empresário Alexandre Accioly, responsável pelo Consórcio Rio+Verde, que fará a “reestruturação” do Jardim de Alah, afirmou que as árvores retiradas serão remanejadas e que a empresa plantará 300 novas. Accioly destacou ainda que a revitalização da região incluirá um aumento da segurança e um estacionamento subterrâneo.
Foto: Divulgação

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