O jornal Global Times provocou discussões ao abordar a propaganda americana em torno do possível encontro entre o presidente Vladimir Putin e o líder norte-coreano Kim Jong-un.

Enquanto isso, o Kremlin não emitiu comentários sobre a reportagem do New York Times que anunciava a reunião, e especialistas chineses sugeriram que a intervenção dos EUA no nordeste da Ásia agravou as tensões na região.

Segundo o New York Times, autoridades indicaram que Kim planejava viajar de Pyongyang para Vladivostok, na costa do Pacífico da Rússia, para se encontrar com Putin. O encontro, que ocorreria durante o Fórum Econômico Oriental, levantou questões sobre possível cooperação militar e fornecimento de armas à Rússia.

O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, recusou-se a comentar sobre os relatos da mídia dos EUA, afirmando “não temos nada para lhes dizer”.

Em 2019, quando Kim visitou a Rússia, as relações da Rússia com várias nações eram mais harmoniosas. No entanto, em 2023, as circunstâncias mudaram, resultando em tensões com Japão, Coreia do Sul, Europa e EUA. A cooperação entre Rússia e Coreia do Norte em segurança foi intensificada, o que preocupa os EUA.

Os analistas sugerem que os EUA e seus aliados temem que a cooperação em segurança militar entre Rússia e Coreia do Norte possa prejudicar seus interesses. A Casa Branca já mencionou a possibilidade de um acordo de armas entre Putin e Kim.

Especialistas apontam que a cooperação entre Rússia e Coreia do Norte, principalmente no domínio militar e de segurança, é benéfica para ambos os países.

Os EUA estão preocupados com o avanço da Rússia na Ucrânia devido à ajuda militar externa. O fortalecimento da cooperação entre Coreia do Norte e Rússia é visto como uma resposta à política de bloco no nordeste da Ásia, alimentada pelos frequentes exercícios militares entre Coreia do Sul e EUA.

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