Uma mulher teve um episódio angustiante na terça-feira (19) enquanto passeava com um cachorro no ParCão, na Lagoa, Zona Sul do Rio. Adriana Figueira foi atacada por um pitbull que estava sem focinheira, resultando em ferimentos em sua perna.
O incidente ocorreu quando a moça estava saindo do local e o pitbull, que estava sob responsabilidade de um passeador, conseguiu se soltar da coleira. O animal, inicialmente, tentou morder o cachorro menor que Adriana estava passeando, o qual pertencia ao seu empregador. Em um ato corajoso para proteger o cãozinho, ela o pegou no colo, mas acabou sendo mordida na perna.
Ela descreve a situação dizendo: “Eu o ergui e fiquei girando, gritando para o cachorro sair. Ele prendeu na batata da minha perna, por sorte não ficou agarrado.”
O responsável pelo pitbull, segundo relato da vítima, deixou o local sem oferecer qualquer ajuda ou socorro. O passeador estava acompanhado por outro pitbull, também sem focinheira. Conforme a legislação estadual, o uso desse acessório é obrigatório para animais considerados agressivos, como os pitbulls, e o não cumprimento dessa norma pode resultar em multas.
Devido à mordida, a vítima precisou de atendimento médico, recebeu pontos no ferimento e agora está seguindo um tratamento com vacinas e antibióticos. A situação levanta questões sobre a importância do cumprimento das regulamentações relacionadas a cães agressivos para garantir a segurança pública.
Além disso, o incidente destaca a necessidade de conscientização dos donos de animais de estimação sobre a responsabilidade de controlar seus pets em espaços públicos. A segurança de todos os frequentadores de parques e áreas de lazer deve ser uma prioridade.
Adriana Figueira teve a sorte de não sofrer ferimentos mais graves, mas casos como esse podem resultar em lesões sérias, especialmente quando se trata de raças de cães consideradas agressivas.
As autoridades competentes devem investigar o ocorrido e garantir que medidas apropriadas sejam tomadas em relação ao responsável pelo pitbull que atacou a vítima. Isso inclui a aplicação de multas, se necessário, para garantir que as regulamentações de segurança sejam respeitadas.
É fundamental que todos os envolvidos em situações desse tipo estejam cientes das suas responsabilidades legais e do impacto que o comportamento inadequado de um animal pode ter na vida das pessoas. A segurança pública e o bem-estar dos animais são objetivos igualmente importantes e devem ser tratados com seriedade e responsabilidade.
