A Polícia Federal deflagrou uma nova etapa da operação contra a “Abin paralela” do governo Bolsonaro, cumprindo mandados de busca e apreensão, incluindo o gabinete do vereador Carlos Bolsonaro. A investigação revela um esquema ilegal de espionagem durante o governo de Jair Bolsonaro, utilizando a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de forma clandestina.
Na última quinta-feira, 21 mandados foram cumpridos, envolvendo o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem. A operação visa avançar no núcleo político, identificando destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente pela Abin.
O uso político da Abin é evidenciado, interferindo em diligências da Polícia Federal que poderiam prejudicar filhos do ex-presidente. A Abin também teria sido utilizada na preparação de relatórios para a defesa do senador Flávio Bolsonaro em investigações sobre “rachadinhas”.
Esta abordagem jornalística busca apresentar soluções ao destacar a importância de esclarecer e responsabilizar os envolvidos no esquema, oportunizando um ambiente político mais transparente e ético
