outubro 22, 2024
22/10/2024

Policiais Civis e advogado presos por corrupção e tráfico de 16 toneladas de maconha para o Comando Vermelho

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Policiais Civis e advogado presos por corrupção e tráfico de 16 toneladas de maconha para o Comando Vermelho

Na manhã de hoje (19), quatro policiais civis e um advogado foram presos sob acusações de corrupção e tráfico de 16 toneladas de maconha destinadas ao Comando Vermelho, a principal facção criminosa do Rio de Janeiro. O caso remonta a agosto deste ano.

O que se sabe até o momento: De acordo com as investigações, duas viaturas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DCFC) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) interceptaram um caminhão carregado com 16 toneladas de maconha na divisa entre São Paulo e o Rio de Janeiro.

Após escoltar o caminhão até a Cidade da Polícia Civil, os policiais civis supostamente negociaram, com a intervenção de um advogado, a liberação da carga de drogas e a soltura do motorista, mediante o pagamento de propina. Após o acordo, três viaturas da DCFC acompanharam o caminhão até os acessos de Manguinhos, uma comunidade supostamente sob o domínio do Comando Vermelho, a principal facção criminosa do Rio de Janeiro. Nesse local, a carga de maconha teria sido descarregada pelos criminosos.

Os cinco mandados de prisão foram executados nesta manhã, com o auxílio da corregedoria da PCERJ. Além disso, estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos envolvidos, localizados em Saquarema e na capital fluminense. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Além dos endereços já mencionados, os alvos da operação incluem a própria Delegacia de Repressão a Drogas, onde trabalhavam os policiais detidos, e que faz parte da Cidade da Polícia Civil, um complexo de delegacias localizado no bairro do Jacaré, no Rio.

A operação, denominada “Operação Drake,” foi conduzida por cerca de 50 agentes da Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.

A investigação foi realizada pelo Grupo de Investigações Sensíveis da Polícia Federal, em conjunto com a Delegacia de Repressão a Drogas, em colaboração com o Ministério Público, incluindo a Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Resende, e com o auxílio de promotores de justiça de outros órgãos do estado do Rio de Janeiro.

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