Com a temporada de verão em pleno curso, os banhistas que desfrutam das praias de Maricá devem estar atentos aos riscos associados à presença de águas-vivas e caravelas-portuguesas. Relatos indicam avistamentos desses animais em Ponta Negra, Barra de Maricá e Itaipuaçu.
As águas-vivas, frequentes no verão, representam um risco de queimaduras para os desprevenidos. Além delas, a caravela-portuguesa, muitas vezes confundida com águas-vivas, também tem sido observada na região.
Ao contrário das águas-vivas, as caravelas-portuguesas não pertencem à mesma categoria, sendo sifonóforos, criaturas transparentes do mar aberto. Com uma colônia de organismos especializados, apresentam uma bolsa flutuante colorida e tentáculos com células urticantes, podendo causar irritações na pele e reações alérgicas.
Esses animais são comuns em águas tropicais e subtropicais, movendo-se pela ação do vento e correntes oceânicas. O contato, mesmo após a morte, pode resultar em lesões na pele e no sistema nervoso, sendo extremamente doloroso, com potencial para queimaduras graves de terceiro grau.
É fundamental que os banhistas, especialmente crianças, evitem o contato com esses animais, mesmo que aparentem estar mortos na areia. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para garantir a segurança de todos durante a temporada de verão nas praias de Maricá.