Desde 18 de novembro, 24 unidades de saúde da família e clínicas municipais em São Gonçalo enfrentam sérios prejuízos devido à falta de energia elétrica. Os cortes no abastecimento afetaram toda a cidade, deixando as câmaras frias – essenciais para armazenar vacinas e medicamentos – fora de operação. A Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo está agindo para mitigar os transtornos causados à população pela ausência desses equipamentos nos postos de saúde.
As câmaras frias foram danificadas devido ao período prolongado sem energia elétrica, superando dois dias na última semana. Todas já foram encaminhadas para reparos, representando um custo médio de R$ 15 mil cada e totalizando um prejuízo de R$ 360 mil aos cofres públicos.
O secretário municipal de Saúde e Defesa Civil, Gleison Rocha, destacou os esforços para cobrar da Concessionária Enel os reparos necessários. Ele ressaltou o impacto significativo nas finanças públicas e na prestação de serviços à população. O secretário também informou que foi realizado um mutirão para evitar a perda de vacinas nas unidades afetadas.
Na última segunda-feira (27), São Gonçalo participou de um encontro de prefeitos de 65 municípios do Estado do Rio de Janeiro para discutir os serviços prestados pela Enel. Durante o evento, foi assinado um pedido para que o Ministério Público mova uma ação coletiva contra a empresa, buscando reparação pelos danos causados pela má prestação do serviço e exigindo providências imediatas. O grupo de prefeitos também expressará seu repúdio à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Ministério de Minas e Energia por meio de cartas de manifestação.
