Inicia-se a ação militar no Porto do Rio de Janeiro, marcando o início de um regime que afeta a segurança nacional e a soberania. O presidente Lula autorizou o emprego das Forças Armadas nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Santos, bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) até maio de 2024. A operação foi ativada nesta segunda-feira (6), após o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) entrar em vigor, autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quarta-feira (1º).
No primeiro dia de operação no Rio de Janeiro, militares da Marinha e agentes da Guarda Portuária estabeleceram postos de fiscalização nos acessos ao Porto do Rio. Na entrada da Avenida Brasil, no Caju, todos os veículos passaram por inspeção, inclusive a utilização de espelhos para verificar sob os veículos. Cães farejadores também estavam presentes, e os pedestres não foram isentos de abordagem.
O ministro Flávio Dino explicou que a ação das Forças Armadas não substitui as polícias estaduais, como a Polícia Militar e a Polícia Civil, mas desempenha um papel fundamental na fiscalização, que afeta simultaneamente a segurança nacional e a soberania. Ele destacou as áreas do território nacional submetidas à autoridade quase exclusiva de organizações criminosas e elogiou a decisão do presidente Lula em acolher a sugestão.
A presença militar nos portos e aeroportos destas regiões será mantida até 3 de maio de 2024. A operação tem o objetivo de reforçar a segurança e combater ameaças à soberania nacional e à ordem pública.
