O protesto promovido pelo Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo, contra o aumento na tarifa de trens e Metrô para R$ 5, revela a persistência do descontentamento popular com os reajustes no transporte público. O ato, convocado por meio das redes sociais, reuniu manifestantes em frente ao Theatro Municipal, onde expressaram demandas por passe livre, opuseram-se às privatizações e mencionaram a falta de reajuste nos ônibus da cidade.
A presença de bandeiras da Palestina e o grito de guerra direcionado ao governador Tarcísio de Freitas indicam a amplitude das preocupações dos manifestantes. O texto de convocação destaca a suspeita de que o aumento serve para favorecer projetos políticos de privatização, sem garantia de melhoria na qualidade do serviço prestado.
A história recente das tarifas em São Paulo, incluindo os reajustes nos últimos anos e a decisão de não aplicar o aumento nos ônibus, contextualiza a insatisfação que motivou o protesto. A análise aborda também a trajetória do MPL desde os protestos de 2013, destacando seu papel na pauta pela Tarifa Zero e a mobilização por gratuidade no transporte em diversos municípios.