O cenário econômico em Quissamã, assim como em muitos municípios brasileiros, enfrenta desafios, mas a falta de recursos não é o problema. Com royalties e participação especial do setor petrolífero, a cidade recebeu mais de R$ 163 milhões este ano. No entanto, a oposição questiona a transparência nos investimentos, alegando que os projetos estruturantes estão aquém do esperado.

Apesar de um servidor do governo afirmar que tudo está disponível no portal da transparência, a falta de detalhes nos investimentos per capita relacionados ao petróleo gera críticas. A prefeita Fátima Pacheco é acusada de falta de transparência, o que resultou em autuações do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro há cerca de dois anos.

A vereadora Alexandre Moreira, da oposição, destaca que a prática da prefeita parece privilegiar fornecedores escolhidos por ela. A transparência comprometida também é evidente na não divulgação do Índice de Gestão Fiscal (IFGF) de Quissamã, que, segundo a Firjan, está fora da base devido à indisponibilidade de dados ou inconsistência nas informações declaradas.

O IFGF é crucial para entender a situação das contas públicas municipais, e a falta de divulgação prejudica a análise da gestão fiscal. Em 2021, Quissamã ficou em 61º lugar entre os 92 municípios, uma posição considerada péssima. Diante desses desafios, a cidade precisa urgentemente reavaliar sua postura em relação à transparência para reconquistar a confiança da população.

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