A taxa de desocupação no Brasil caiu para 8,0% no segundo trimestre de 2023, alcançando o menor resultado desde 2014. Essa redução de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (8,8%) é um indicador positivo para o mercado de trabalho no país. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, ressaltando a recuperação econômica e a retomada do crescimento no país.
No mesmo período, o número de pessoas desocupadas foi de cerca de 8,6 milhões, o que representa uma queda de 8,3% em comparação ao trimestre anterior e de 14,2% em relação ao segundo trimestre de 2022. Por outro lado, a quantidade de pessoas ocupadas chegou a 98,9 milhões, com um aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
Expansão em Diferentes Setores de Emprego
A PNAD Contínua também revela um aumento no número de empregados sem carteira assinada no setor privado, totalizando 13,1 milhões de pessoas. Esse indicador registra um crescimento de 2,4% em relação ao trimestre anterior, mas mantém-se estável na comparação anual. Em contrapartida, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado manteve-se estável no trimestre, somando 36,8 milhões de pessoas, porém apresentou um crescimento de 2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, com mais 991 mil pessoas empregadas.
A taxa de informalidade ficou em 39,2% no segundo trimestre, ligeiramente superior aos 39,0% do primeiro trimestre, mas inferior aos 40,0% do mesmo período de 2022. Esse crescimento é atribuído ao emprego sem carteira assinada, um dos segmentos que se destaca na categoria da informalidade, como mencionou Adriana, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE.
Em relação aos 5,8 milhões de trabalhadores domésticos, houve um aumento de 2,6% em relação ao trimestre anterior, mas não houve alteração significativa na comparação com o mesmo período de 2022. O número de empregados no setor público, totalizando 12,2 milhões de pessoas, também registrou crescimento de 3,8% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 3,1% na comparação com o mesmo trimestre de 2022, com mais 365 mil pessoas empregadas.
Na categoria dos trabalhadores por conta própria, composta por 25,2 milhões de pessoas, a situação permaneceu estável na comparação com o trimestre anterior. No entanto, em relação ao mesmo período do ano passado, esse indicador apresentou uma redução de 491 mil pessoas.



