dezembro 3, 2024
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03/12/2024

Cíntia Mariano D. Cabral tem prisão preventiva mantida

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A fase de audiência de instrução e julgamento de Cíntia Mariano Dias Cabral foi encerrada pelo Tribunal de Justiça do Rio nesta segunda-feira (15/05). Cíntia é acusada pela morte de Fernanda Cabral, de 22 anos, e pela tentativa de homicídio de Bruno Carvalho, ambos envenenamento por chumbinho. O médico perito Gustavo Figueira Rodrigues foi ouvido durante a sessão na 3ª Vara Criminal da Capital, além do Ministério Público do Rio e a defesa da acusada. Ao final da sessão, a juíza responsável pelo caso, Tula Corrêa de Melo, manteve a prisão preventiva de Cíntia, que recorreu da decisão. O julgamento deve acontecer entre fevereiro e março de 2024.

O crime ocorreu em março de 2022, quando Fernanda morreu após ficar internada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Dois meses depois, Bruno, irmão de Fernanda, também sofreu com sintomas de envenenamento, mas sobreviveu. A Polícia Civil instaurou um inquérito que indiciou Cíntia pelo homicídio de Fernanda e pela tentativa de homicídio de Bruno. As investigações tiveram acesso ao celular da acusada, onde foram encontradas mensagens apagadas relacionadas ao crime.

Durante a audiência, os advogados de Cíntia pediram a anulação das provas produzidas pela exumação do corpo de Fernanda, alegando que o processo formal para requisição do exame não foi seguido e solicitaram a retirada do agravante de motivo fútil no processo. A juíza informou que a Justiça já havia entendido que não necessitava de autorização judicial para a realização do exame de exumação do corpo da Fernanda.

Ao final da sessão, a mãe de Fernanda, Jane Carvalho, afirmou que tinha certeza de que Cíntia seria condenada e que recebeu a notícia com fé na justiça.

É importante lembrar que o exame complementar de necropsia realizado no cadáver exumado de Fernanda atestou que a causa de sua morte foi intoxicação exógena, provocada por envenenamento, e que o laudo de exame complementar de pesquisa indeterminada de substância tóxica em amostra biológica apresentou evidências de compostos carbofuran e terbufós no material gástrico de Bruno, comprovando a presença de chumbinho no organismo do estudante.

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