A Zona Oeste do Rio de Janeiro está enfrentando um clima de temor e violência após a trágica morte de Raimundo Ubiratan de Souza Lima, conhecido como Bira, dono de um bar no Pechincha, Jacarepaguá. O crime aconteceu na entrada de seu estabelecimento na manhã de segunda-feira (14). Agora, comerciantes locais enfrentam ameaças de morte caso não paguem quantias que chegam a R$ 2 mil.
Essa situação está levando muitos comerciantes a considerarem encerrar suas atividades e procurar oportunidades em outros lugares. A cidade do Rio de Janeiro parece estar sufocada lentamente. Longe dos olhos dos turistas, a realidade é de desordem, falta de leis, justiça e sensação de segurança, como ressaltou uma moradora.
Raimundo era uma figura querida e conhecida na região, sendo o proprietário do Cantinho do Pechincha, um estabelecimento tradicional. Sua vida foi brutalmente interrompida por um grupo armado em plena luz do dia, enquanto ele abria seu bar.
De acordo com relatos de moradores, a área parece estar sob o controle de uma milícia que cobra taxas de segurança exorbitantes dos comerciantes. O impacto do homicídio foi profundo, levando ao fechamento de diversos estabelecimentos na segunda-feira (14). A sensação de insegurança é tão intensa que muitos comerciantes estão pensando em não reabrir seus negócios.
A Polícia Civil comunicou que o caso foi repassado à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que está investigando para entender a motivação por trás do crime. O sepultamento de Bira está programado para ocorrer nesta quarta-feira (16) no Cemitério do Catumbi.
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Impacto na Comunidade e Temor Generalizado
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O assassinato de Bira gerou um efeito avassalador na comunidade. Além do luto, os comerciantes estão lidando com ameaças e a incerteza sobre o futuro de seus negócios. A população clama por mais segurança e medidas para combater a violência que está afetando diretamente a vida dos moradores e a economia local.
