Naim Qassem, vice-líder do grupo xiita libanês Hezbollah, declarou em 13 de agosto que os membros da organização estão “totalmente preparados” para intervir no conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Durante um evento de apoio à Faixa de Gaza, realizado nos subúrbios de Beirute, Qassem destacou a compreensão do Hezbollah de seus deveres e sua prontidão para agir a qualquer momento.
Ele também ressaltou que os contatos diplomáticos discretos com várias potências e países árabes, bem como com representantes da ONU, que indiretamente solicitaram ao Hezbollah que evitasse se envolver no conflito, não terão qualquer influência sobre a decisão do grupo.
Os atritos entre o Hezbollah e Israel se intensificaram após um ataque surpresa do Hamas a Israel, ocorrido um dia antes dos confrontos entre o Hezbollah e Israel. O Hezbollah alegou ter lançado mísseis teleguiados contra três postos nas Fazendas Shebaa, uma região disputada entre Líbano e Israel, em um gesto de solidariedade ao Hamas.
Anteriormente, o Hezbollah já havia elogiado o Hamas por sua “operação heróica” contra Israel e instado à união entre os grupos de resistência. O Irã, que oferece apoio ao Hezbollah, também manifestou seu respaldo ao Hamas.
Em resposta ao ataque do Hezbollah no domingo, Israel retaliou atingindo uma área no Líbano de onde foram lançados morteiros, com um drone atingindo um posto do Hezbollah nas Fazendas Shebaa.
A situação no Oriente Médio permanece volátil, com várias facções e grupos militantes ingressando no conflito, aumentando as preocupações regionais e internacionais.
