A cidade de São Gonçalo foi atingida por mais uma vez por fortes chuvas na noite deste sábado (11/02). Os resultados foram enchentes em vários bairros da cidade e pontos de alagamento, prejudicando moradores e o trânsito na região.
De acordo com relatos de moradores, as chuvas frequentes têm sido uma fonte constante de problemas na cidade, e a população está cada vez mais insatisfeita com as soluções “maquiadas” implementadas pela prefeitura. Segundo um morador que não quis se identificar, limpar os bueiros e desassorear os rios é fundamental para resolver o problema de forma efetiva, mas essas medidas não têm sido tomadas.
Quando São Gonçalo é atingido pelas fortes chuvas que são provocadas pelos alagamentos e enchentes muitos gonçalenses se perguntam de quem é a responsabilidade para solucionar o problema. Por lei, a prefeitura é responsável por obras de infraestrutura como, por exemplo, intervenções de drenagem. Já a limpeza dos rios que recebem as águas das redes pluviais da cidade é obrigação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O órgão é uma entidade integrante da Administração Pública estadual indireta do Estado do Rio de Janeiro. Criada pela Lei Estadual nº 5.101, de 04/10/2007, tem a importante função de executar as políticas estaduais de meio ambiente, de recursos hídricos e de recursos florestais. Além dos serviços de manutenção e limpeza de leitos e margens de rios e canais de todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro e, inclusive, de São Gonçalo.
Aí, o gonçalense se pergunta: “Nunca teve alguém de São Gonçalo no Inea para resolver essa situação?”. E a resposta é infelizmente é “sim”. Quando o deputado federal e padrinho do prefeito Capitão Nelson, Altineu Cortes (PL), assumiu a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Seas), colocou o filho do prefeito de São Gonçalo, o Douglas Ruas, para ocupar o cargo de Superintendente Regional Baía de Guanabara (Supbg) do Inea.
Portanto, o hoje deputado era é responsável pela limpeza dos rios dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti e Nilópolis, e parcialmente os municípios de Maricá, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro.
Além disso, o hoje secretário municipal de Meio Ambiente de São Gonçalo, foi Superintendente do Inea ao lado do Doulgas. Será que o Afonsinho não está arrependido? Ou seja, “os gonçalenses” tiveram a oportunidade de trabalhar na dragagem dos rios e canais de São Gonçalo. Você viu algum rio sendo limpo na gestão do Douglas Ruas na cidade? Imagina que os rios limpos iriam suportar as águas das chuvas na cidade e a população não iria sofrer com os impactos das enchentes.
Diante da ineficácia do Douglas e do Afosinho, os moradores continuam tendo as suas casas invadidas pela água e perdendo as suas conquistas. E agora, gonçalense? Resta esperar a boa vontade do governador, Cláudio Castro, para realizar o trabalho que o Douglas Ruas e o Afosinho não fizeram e realizar as obras para cada de uma vez por todas com as enchentes.
Em resumo, mais uma vez a cidade de São Gonçalo foi afetada por fortes chuvas, causando enchentes e pontos de alagamento. A população está insatisfeita com as soluções parciais implementadas pela prefeitura e cobra medidas mais efetivas para solucionar o problema de forma definitiva. Além disso, o histórico dos envolvidos com a pasta ambiental é motivo de preocupação para a população.
