A investigação da Polícia Federal aponta para a possível conexão entre a proteção do vasto patrimônio imobiliário de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), por grupos de milícias, e o assassinato da vereadora Marielle. Brazão é alvo da investigação por possuir 87 imóveis, avaliados em R$ 25 milhões, a maioria na zona oeste do Rio.
Conexão entre o patrimônio imobiliário de Brazão e o assassinato de Marielle
A PF suspeita que Brazão tenha sido o mandante do assassinato de Marielle devido aos seus laços com as milícias, que supostamente protegem os interesses de sua família. A Procuradoria-Geral da República também acusa Brazão e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, de ordenar o assassinato para salvaguardar os negócios imobiliários ilícitos da família, incluindo grilagem de terras.
Durante buscas na residência de Brazão, a PF encontrou documentos ligados a propriedades da empresa Superplan Administração de Bens Imóveis e Participações, da qual Brazão e sua esposa são proprietários. Esses registros corroboram a suspeita de que os interesses da família vão além do âmbito político, estendendo-se a uma considerável esfera patrimonial.