Por Dimas Gadelha
Nesta semana que passou, o governo federal divulgou um balanço sobre a situação dos hospitais federais no Rio de Janeiro. Os números revelaram o descaso do governo anterior sobre a Saúde. Na primeira semana de abril, havia 288 leitos fechados nas unidades federais do estado. Em janeiro, quando Lula assumiu, eram 593.
Não dá para ignorar que somente nos três primeiros meses do governo do presidente Lula, o Ministério da Saúde reabriu 305 leitos no estado, reduzindo em 51% o total de unidades fechadas e indisponíveis para a população.
Os números refletem bem o comprometimento do presidente em reerguer a Saúde no estado do Rio, após quatro anos de descaso e desmantelamento da estrutura federal.
Hoje, temos um governo que está aberto ao diálogo e dá voz aos menos favorecidos. O caminho é esse, pois uma sociedade desenvolvida e evoluída promove boa qualidade de vida para todos, sem distinção.
Como médico que sou, acredito que as ações devem ser integradas entre os estados, municípios e o governo federal. A área da Saúde demanda grande atenção, bons projetos e muito trabalho.
Melhorar a Saúde é investimento, não simplesmente gastos medidos pelo orçamento. Na Saúde, quando há cortes orçamentários, conforme vimos de 2018 a 2020, quem sofre é a população, que sofre impactos diretos nos atendimentos e demais serviços.
Como deputado federal, atualmente, entrego a experiência e o conhecimento que tenho na área e trabalho muito para conquistarmos uma saúde mais digna para os brasileiros, construindo uma rede de saúde resolutiva e forte, integrando os serviços federais, estaduais e municipais.
Uma população doente não produz e nosso estado não se desenvolve. Paralelamente à reconstrução da Saúde, buscamos educação de qualidade, oportunidades para os jovens e chefes de família, geração de emprego e renda e mais igualdade social.
* Dimas Gadelha é deputado federal pelo PT, médico sanitarista, ex-secretário de Saúde de São Gonçalo-RJ e ex-secretário de Gestão e Metas de Maricá/RJ. Natural da cidade de Souza, na Paraíba, se formou pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Fiocruz, e também é formado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
